O mercado de rastreamento e gerenciamento de riscos vem passando por uma transformação profunda. Se antes o foco era apenas localizar veículos e prevenir sinistros, agora o setor caminha para um novo patamar — o da inteligência integrada, onde tecnologia, dados e estratégia se unem para criar operações mais seguras, eficientes e conectadas.

À medida que 2026 se aproxima, as empresas que atuam nesse ecossistema precisarão ir além do monitoramento: será preciso interpretar informações, antecipar cenários e tomar decisões rápidas com base em dados confiáveis.

A nova era da inteligência operacional

A Inteligência Artificial e o Machine Learning estão redefinindo a forma como o rastreamento é feito.
Em vez de apenas registrar deslocamentos, os sistemas passam a analisar comportamentos, prever riscos e gerar alertas preditivos — permitindo uma atuação proativa na prevenção de perdas e sinistros.

Essas tecnologias também trazem ganhos em autonomia e precisão, reduzindo falsos positivos e aumentando a confiabilidade das operações. A tendência é que o gerenciamento de riscos se torne cada vez mais automatizado, responsivo e inteligente.

Convergência entre rastreamento e segurança cibernética

Com o aumento da conectividade entre dispositivos, veículos e plataformas, a segurança digital torna-se parte essencial da segurança física.
Em 2026, o setor precisará investir ainda mais em ciberproteção, criptografia e protocolos de comunicação seguros para evitar invasões e adulterações de dados.

A gestão de riscos, portanto, amplia sua fronteira: proteger o patrimônio físico passa também por proteger os dados e as informações operacionais.

Dados como ativo estratégico

A quantidade de informações geradas por sistemas de rastreamento é gigantesca — mas o diferencial competitivo está em quem sabe transformá-las em insights de valor.
Empresas que investirem em análise preditiva, integração de plataformas e dashboards inteligentes terão vantagem em planejamento logístico, manutenção preventiva e redução de custos.

Mais do que um relatório, os dados serão o combustível da tomada de decisão estratégica.
E a GRISTEC seguirá desempenhando um papel essencial ao estimular a padronização e o uso ético e inteligente dessas informações.

Regulação e profissionalização do setor

As mudanças nas normas e legislações voltadas à segurança privada e à telemetria continuarão a evoluir.
O amadurecimento regulatório trará mais credibilidade, mas também exigirá profissionalização e conformidade técnica de todos os players do mercado.

A GRISTEC, junto à Academia da Telemetria, seguirá contribuindo com diálogo técnico, capacitação e representatividade institucional, assegurando que o setor cresça de forma sustentável e reconhecida.

Um mercado conectado, colaborativo e responsável

O futuro do rastreamento e do gerenciamento de riscos será construído com parcerias e integração.
Empresas, operadores logísticos, seguradoras e órgãos reguladores caminharão juntos em busca de um objetivo comum: segurança com eficiência e transparência.

O setor se fortalece quando compartilha conhecimento, investe em inovação e age com propósito.
E é nesse contexto que a GRISTEC continuará sendo um elo de representatividade e evolução tecnológica — transformando desafios em oportunidades para todos.

Inovação

Em 2026, o rastreamento deixará definitivamente de ser um serviço de apoio para se tornar um componente estratégico do ecossistema logístico e da segurança nacional.
Quem acompanhar essa transformação com inovação, conhecimento e ética estará à frente.

E é justamente essa visão — de futuro, união e inteligência — que seguirá guiando o trabalho da GRISTEC e de todos os seus associados.

Sobre Bruna Medeiros, Presidente da GRISTEC: Desde 2008 na Trans Sat Gerenciamento de Risco, em São José do Rio Preto, empresa criada por sua mãe, Rosângela Medeiros, em 2000. 

No decorrer dos anos, Bruna passou por todas as áreas da empresa, o que trouxe muito conhecimento sobre as necessidades do mercado brasileiro de transporte de cargas e logística e, principalmente, sobre gerenciamento de riscos e seus desafios.

Assim, com o desejo de tornar o segmento mais forte e contribuir com a organização do setor para um mercado mais equilibrado e justo, Bruna passou a parte da GRISTEC, como Diretora de Gerenciamento de Riscos.

Em 2021, foi eleita presidente da entidade, e, em 2025, reeleita para mais uma gestão, reafirmando o compromisso com a melhoria contínua do setor como um todo, sempre com foco em contribuir para o desenvolvimento e segurança de nosso país.

Sobre a GRISTEC: A GRISTEC, Associação Brasileira das Empresas de Gerenciamento de Riscos e de Tecnologia de Rastreamento e Monitoramento, é uma entidade patronal, fundada em 2005. Reúne empresas do setor de gerenciamento de riscos, rastreamento e telemetria, em todo o Brasil.