O governo de Tarcísio de Freitas anunciou que, até janeiro de 2025, vai instalar 649 radares de velocidade e outras infrações nas rodovias de São Paulo administradas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER). A medida foi publicada no Diário Oficial nesta segunda-feira (5/8).
A gestão anunciou a compra dos equipamentos durante um evento realizado no Palácio dos Bandeirantes, em novembro do ano passado. A medida marcou as atividades do governo durante o Maio Amarelo – mês voltado à conscientização da segurança viária.
As rodovias paulistas estão sem radares de fiscalização desde março deste ano, quando os contratos anteriores venceram e não foram renovados, à espera da nova licitação do serviço. Só rodovias privatizadas, administradas por concessionárias, têm equipamento, operados pelo governo.
Codelo ainda afirmou que os radares ficarão em lugares visíveis, serão sinalizados e identificados em aplicativos de trânsito, como waze, para que os motoristas saibam onde estão as novas máquinas. Especialistas afirmam que a alta velocidade está diretamente associada à maior letalidade dos acidentes.
Novas medidas
Ramuth anunciou, ainda, em maio, uma repaginação no Infosiga, o sistema do governo do Estado que contabiliza, tipifica e geolocaliza os acidentes de trânsito com vítimas. A ferramenta é usada em estudos sobre a letalidade do trânsito.
Com o novo Infosiga, o governo espera fornecer a si mesmo e a prefeituras dados para identificar pontos perigosos em estradas e nas cidades e adotar medidas para aumentar a segurança.
Além disso, o governo anunciou a retomada da publicação do Anuário Rodoviário de Acidentes, compilado estatístico e analítico que São Paulo parou de divulgar há oito anos.
Em 2023, segundo o anuário, ocorreram 14.389 acidentes de trânsito na malha rodoviária administrada pelo governo, uma pequena redução, de 6,5%, ante os 15.389 casos registrados em 2022.
Contudo, o número de mortes nesses acidentes ficou estável. Foram 661 registros em 2022 e, no ano passado, 662.
Fonte: Metrópoles