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GRISTEC dá entrevista sobre desligamento 2G/3G para portal Teletime

Confira entrevista completa, concedida ao portal Teletime, sobre o desligamento das redes 2G e 3G e os impactos no mercado brasileiro.

Desligamento do 2G e 3G: ‘há motivo para tensão, mas não para pânico’, diz Gristec

 Danilo Paulo

09/12/24, 15:04   Atualizado em 09/12/24, 15:04

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Alexandre Barbosa, diretor de marketing da Gristec. Imagem: Divulgação

O Brasil já iniciou a transição do desligamento das tecnologias 2G e 3G. O movimento faz parte da migração para redes móveis mais modernas, como 4G e 5G. Apesar de comemorada, essa notícia levou pânico a um setor ainda pouco conhecido do mercado: o de rastreio e monitoramento. É que milhares de veículos em circulação no Brasil ainda dependem das redes mais antigas para rastreamento. 

Após a Anatel divulgar neste ano que vai limitar a certificação de equipamentos 2G e 3G no Brasil a partir de 2025, várias notícias sobre um “desligamento geral em breve” dessas redes começaram a ser difundidas. “Vimos essas informações circulando em grupos de WhatsApp. Várias empresas fizeram essas ações comerciais colocando terror em todo mundo para vender equipamentos 4G“, disse Alexandre Barbosa, CMO da Gristec – associação que representa as companhias de rastreamento e monitoramento.

Prazos

Ao TELETIME, Barbosa afirmou que essas campanhas não refletem a realidade. Isso porque, no Brasil, o desligamento completo das redes 2G e 3G deve ocorrer até 2028 – o que, segundo ele, oferece um prazo suficiente para que as empresas se adaptem. Contudo, o CMO ressaltou que áreas de sombra já são uma realidade, especialmente para dispositivos 2G.

“Quando há falhas em equipamentos mais antigos, eles acabam sendo substituídos por tecnologias mais modernas, como 4G. Mas isso ocorre gradualmente”, explicou. De fato, a Anatel deixará de homologar novos dispositivos 2G e 3G a partir de 2025. Mas segundo Barbosa, os equipamentos desse tipo já em estoque e com utilização comercial ainda poderão ser vendidos até o fim do prazo de desativação total.

Impacto 

A transição para redes mais avançadas traz desafios tanto para o setor de telecomunicações quanto para o de rastreamento. Segundo o executivo, essa migração exige investimentos elevados, que nem todas as companhias que a Gristec representa estão preparadas para realizar. 

“Fazer toda essa migração exige um aporte de capital muito grande. As empresas não estão preparadas para isso. A ideia da Gristec é mitigar o impacto dessa transição para dar fôlego e tempo para que essas empresas possam se preparar”, afirmou.

Entre os desafios, o executivo destacou a necessidade de garantir a disponibilidade de dispositivos suficientes no mercado, com preços acessíveis, além de superar questões logísticas. Para ele, não seria possível, por exemplo, trocar os equipamentos de uma frota de cem caminhões de uma só vez sem impactar o fluxo financeiro de uma empresa.

Outro ponto importante, segundo Barbosa, é que mesmo a tecnologia 4G ainda enfrenta dificuldades em algumas regiões do País, com áreas de sombra que impactam a confiabilidade do serviço. “É uma solução que representa o futuro, mas que, neste momento de transição, ainda apresenta limitações”, ponderou.

Sensibilizar o setor

Barbosa contou que a Gristec estabeleceu dois grupos de trabalho dedicados à transição tecnológica. Um deles atua na interlocução com operadoras (por meio da Conexis) e órgãos governamentais (incluindo a Anatel); enquanto o outro busca soluções técnicas de apoio para associados durante a migração.

Segundo o executivo, a associação também tem promovido reuniões com a Anatel e entidades de governo para apresentar os pleitos do setor. Entre os principais pedidos, por exemplo, está a criação de linhas de crédito que financiem empresas durante o processo de adaptação.

“Isso porque a gente sabe que o impacto financeiro dessa migração é grande. Nem todas as empresas têm caixa para fazer isso… mas, por enquanto, isso é uma intenção. Estamos em um processo de tentar desenvolver isso, sensibilizando os órgãos governamentais para olhar para esse setor, que ainda é bastante desconhecido”, disse Barbosa.

Outro esforço da Gristec é solicitar às operadoras a divulgação de um cronograma claro para o desligamento das redes 2G e 3G. Segundo ele, essas informações são fundamentais para que as empresas do setor possam planejar sua adaptação de maneira mais eficiente.

“Essa migração é inevitável, e os custos da troca de equipamentos, mais cedo ou mais tarde, serão repassados aos clientes. O importante é que as empresas se programem para fazer essa transição de forma estratégica, sem causar grandes rupturas”, afirmou Barbosa.

Leia matéria na íntegra, clicando aqui: https://teletime.com.br/09/12/2024/desligamento-do-2g-e-3g-ha-motivo-para-tensao-mas-nao-para-panico-diz-gristec/

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