*Bruna Medeiros
O gerenciamento de riscos desempenha um papel extremamente importante no setor de transporte e logística. Isso porque é uma área onde cada entrega, cada trajeto, representa um encontro entre o potencial de sucesso e os desafios imprevistos; portanto, essa gestão não apenas é uma prática recomendada, mas uma necessidade premente.
É fundamental compreender que o gerenciamento de riscos vai muito além de uma formalidade burocrática. É um catalisador da eficiência operacional, um escudo protetor para motoristas, cargas e empresas em um ambiente cada vez mais desafiador.
Avaliar os riscos é o primeiro passo. Isso envolve uma análise criteriosa dos percursos, conhecimento profundo das leis e normas vigentes, bem como uma compreensão profunda dos desafios específicos enfrentados em cada etapa da jornada. Afinal, ao contratar uma apólice de seguro, concordamos com condições que devem ser meticulosamente alinhadas com nossas operações.
As estratégias de segurança são a próxima camada desse processo. Contratar profissionais qualificados e equipamentos adequados não é apenas uma formalidade, mas uma necessidade absoluta. A integração de sistemas e a definição precisa de rotas e paradas são medidas que não apenas reduzem os riscos, mas também aprimoram a eficiência operacional.
Entretanto, o gerenciamento de riscos vai além das formalidades técnicas. Envolve um compromisso com a sensibilização, orientação e treinamento de toda a equipe. Quando todos compreendem não apenas as regras, mas também a importância de as cumprir, a eficácia das operações é ampliada exponencialmente.
Lei do Motorista
A Lei do Motorista é um aspecto prático e crucial desse processo. Com soluções tecnológicas adequadas, podemos não apenas garantir o cumprimento das exigências legais, mas também otimizar a gestão de tempo e recursos, garantindo transparência e conformidade.
Os benefícios desse enfoque são abundantes. Redução de perdas materiais, melhoria da segurança, aumento da confiança do cliente e conformidade regulatória são apenas algumas das recompensas colhidas por empresas que abraçam o gerenciamento de riscos como um pilar fundamental de suas operações.
Em última análise, o sucesso operacional depende da colaboração entre clientes e fornecedores, onde cada parte compreende e cumpre sua responsabilidade, contribuindo para um todo coeso e resiliente.
Portanto, é com convicção que afirmo: investir no gerenciamento de riscos não é apenas uma escolha inteligente, mas uma necessidade essencial para navegar com segurança e eficiência em um mundo onde os desafios são muitos, mas as oportunidades são vastas para aqueles que estão preparados.
*Bruna Medeiros
Presidente da GRISTEC
Sobre Bruna Medeiros, Presidente da GRISTEC: Desde 2008 na Trans Sat Gerenciamento de Risco, em São José do Rio Preto, empresa criada por sua mãe, Rosângela Medeiros, em 2000.
No decorrer dos anos, Bruna passou por todas as áreas da empresa, o que trouxe muito conhecimento sobre as necessidades do mercado brasileiro de transporte de cargas e logística e, principalmente, sobre gerenciamento de riscos e seus desafios.
Assim, com o desejo de tornar o segmento mais forte e contribuir com a organização do setor para um mercado mais equilibrado e justo, Bruna passou a parte da GRISTEC, como Diretora de Gerenciamento de Riscos.
Em 2021, foi eleita presidente da entidade, reafirmando o compromisso com a melhoria contínua do setor como um todo, sempre com foco em contribuir para o desenvolvimento e segurança de nosso país.
Sobre a GRISTEC: A GRISTEC, Associação Brasileira das Empresas de Gerenciamento de Riscos e de Tecnologia de Rastreamento e Monitoramento, é uma entidade patronal, fundada em 2005. Reúne empresas do setor de gerenciamento de riscos, rastreamento e telemetria, em todo o Brasil.